13/10/2015
População de Birigui aprova atendimento dos 13 médicos cubanos, que já realizaram 84 mil consultas
 

A população de Birigui está satisfeita com os atendimentos realizados pelos médicos cubanos nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) do município. Treze profissionais, sendo oito mulheres e cinco homens, atuam como clínicos gerais na cidade há um ano e quatro meses, por meio do programa federal Mais Médicos. Neste período, eles realizaram mais de 84 mil consultas.

A auxiliar de montagem Veridiana dos Santos Lopes, 25 anos, é uma das pacientes que aprovou a conduta e a qualificação da médica cubana Leyanis Licea Castellanos, que atende na UBS 3 do Isabel Marin. “A doutora conversa bastante e pergunta até o que não temos. Ela foi muito atenciosa”, elogiou a paciente, que passou pela consulta por causa de dores na coluna.

Para a cozinheira Ednéia Amaro, 42, a médica Elisneidy Lopes Martinez, que atende na UBS 6 do Tijuca, já é da sua família. “Sempre que venho aqui acabo desabafando os problemas com ela, por isso, digo que ela é da minha família”, disse. A dona de casa Francisca Aparecida Campelo, 53, compartilhou a mesma opinião. “A doutora é muito prestativa e atenciosa”, destacou a paciente.

A dona de casa Luiza Luque Comparoni, 55, que já passou por várias consultas com o médico José Miguel Rodrigues, também na UBS 6, disse que o cubano está prestando um bom atendimento à população. “O que mais gosto é a educação e a atenção com que ele me atende. Seria bom se ele pudesse ficar para sempre em nossa cidade”, contou.

HUMANIZAÇÃO

No consultório da médica Leyanis, na UBS 3, a cadeira reservada para o paciente fica ao seu lado e não separada por uma mesa. “Somos formados para prestar um atendimento mais acolhedor, por isso, faço questão de deixar a cadeira ao meu lado para ter essa relação mais próxima e ganhar a confiança do paciente para que ele possa se abrir comigo”, explicou.

Segundo o médico José Miguel, nem sempre as doenças são orgânicas. “Muitas vezes a origem de uma doença é o stress, insônia e a ansiedade, por exemplo. Por isso, conversamos bastante e aconselhamos os pacientes. Muitos casos resolvemos no consultório, sem a necessidade de encaminhar ao especialista ou receitar um remédio”, afirmou.

Os demais médicos cubanos na cidade são: Ivonnet Moracen, Jesus Orlando Aguirre Acevedo, Liliane Gonzales Perez, Jorge Felix Ramirez Rodriguez, Ivia Traba Torres, Yaimara Laforte Hernandez, Edismar Ramirez Pineiro, Alberto Salas Chacon, Elisneidy Lopes Martinez, Leunamme Clara Pena Ávila e Kenya Puppo Moracen. Eles atendem também nas UBSs dos bairros Cidade Jardim, Toselar, Costa Rica, Santo Antônio, Jandaia e João Crevelaro.

Desde maio de 2014, os profissionais integram as equipes da ESF (Estratégia de Saúde da Família), realizando atendimentos nas unidades e visitas domiciliares, ações de prevenção e promoção à saúde e participando de reuniões na comunidade. Eles também fazem especialização de oito horas em Saúde da Família. Apenas a UBS do São Vicente não conta com o médico cubano por ainda não ter equipe da ESF.

AVALIAÇÃO

A Secretaria de Saúde avalia como extremamente positivo o trabalho dos médicos cubanos no município. A diretora do departamento Médico e de Enfermagem, Soraya Moysés Fernandes Avelino, disse que os profissionais foram bem aceitos pela população por terem como foco a medicina preventiva e atuarem com ética, eficiência, simpatia, acolhimento e humanidade, juntamente aos médicos brasileiros, que também executam um excelente trabalho, proporcionando um atendimento digno à população.

A secretária de saúde, Andrea Benvenuta Antonio, disse que as consultas dos médicos duram, em média, 15 minutos. “Eles entendem que muitos problemas de saúde têm como origem os conflitos familiares, por isso, estão acostumados a interrogar e conversar mais com os pacientes, antes de passarem o diagnóstico e o tratamento”, frisou.

O prefeito Pedro Bernabé também está satisfeito com os serviços prestados pelos médicos de Cuba. “Estou contente com o trabalho dos médicos. Tenho ouvido muitos elogios pela cidade e isso demonstra os esforços e o comprometimento da nossa gestão em proporcionar atendimento mais humanizado e de qualidade a nossa população”, destacou.

Os médicos recebem remuneração do governo federal, no valor de R$ 10 mil mensais. No entanto, parte desse valor retorna ao governo de Cuba. Em contrapartida, a Prefeitura de Birigui paga as despesas mensais dos médicos com moradia, no valor de R$ 1,5 mil, e vale-alimentação de R$ 500, além de transporte. O convênio com o Ministério da Saúde é de três anos de permanência no município, prorrogáveis por igual período.

 

Comunicação Prefeitura

Texto e fotos: Rafael Lopes

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