Médicos ginecologistas da rede municipal de saúde de Birigui passaram por atualização sobre sífilis congênita, DST (Doença Sexualmente Transmissível) que é transmitida da mãe para o bebê durante a gestação ou o parto. O encontro aconteceu nesta quarta-feira (6 de abril) na sala de reuniões da Secretaria de Saúde.
A palestra foi ministrada pela médica sanitarista Ivete Angelo Cintra e pela enfermeira Luciana Coimbra de Mello, ambas do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) de Araçatuba. Elas falaram sobre procedimentos para o atendimento, diagnóstico da doença, tratamento e acompanhamento das gestantes e seus parceiros.
A diretora da Vigilância Epidemiológica de Birigui, Maria Helena Martins Yazawa, disse que o trabalho foi para atualizar os médicos sobre os procedimentos preconizados pelo Estado para tratar a doença. “O objetivo é somar esforços de gestores e profissionais da saúde para a eliminação da sífilis congênita no município”, explicou.
A DOENÇA
A sífilis é uma doença infecciosa transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem camisinha com alguém infectado, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto. Os primeiros sintomas da doença são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas.
A sífilis congênita é uma infecção grave que pode causar má-formação do feto, aborto ou morte do bebê aos nascer. Por isso, é importante que a mulher faça teste para detectar a doença durante o pré-natal e, quando o resultado for positivo, faça o tratamento correto, a base de penicilina, oferecido gratuitamente na rede municipal de Saúde. O parceiro também deve ser tratado para que não haja novas transmissões da doença.
Comunicação Prefeitura
Texto e foto: Rafael Lopes
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