17/05/2016
PRESTANDO SERVIÇO: Conheça as diferenças entre a Dengue, a Chikungunya e a Zika

A Prefeitura de Birigui realiza constantemente ações que visam combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da zika. Essa “guerra contra o mosquito” está ocorrendo em todo o país, que atravessa uma epidemia de dengue.

O aumento do número de casos de dengue preocupa e os municípios enfrentam dificuldades para atender seus pacientes. Em várias cidades hospitais e prontos-socorros estão superlotados.

Apesar do trabalho sério e competente da Prefeitura de Birigui, os moradores podem e devem ajudar. Hábitos simples, adotados pela população, também colaboram significativamente para o combate ao mosquito, como a retirada de objetos que possam acumular água nos quintais (copos plásticos, latas, folhas e outros materiais), além da limpeza de calhas.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, são atitudes fáceis, que funcionam de forma positiva para evitar criadouros. “A ajuda e a colaboração dos moradores é fundamental. Estamos em guerra contra o Aedes e tenho certeza que a população de Birigui continuará nos ajudando”, disse o prefeito Pedro Bernabé.

Visando orientar a população sobre as diferenças entre a dengue, a chikungunya e a zika, a Prefeitura de Birigui traz abaixo um texto publicado pelo site www.mundoeducacao.bol.uol.com.br, que explica de forma clara e objetiva sobre essas doenças que tanto preocupam as pessoas hoje em dia.

SAIBA MAIS - O Brasil é um país que apresenta vários tipos de clima, com predominância dos quentes e úmidos. Essa característica faz com que uma grande quantidade de insetos estabeleça-se em nosso território, como é o caso dos mosquitos do gênero Aedes, que se desenvolvem, principalmente, em zonas tropicais e subtropicais.

Os mosquitos do gênero Aedes são importantes vetores de doenças. No Brasil, o Aedes aegypti é a espécie que merece maior atenção. Como exemplo de doenças provocadas por esse mosquito, podemos destacar a dengue, a chikungunya e a zika.

Além de serem transmitidas pelo mesmo mosquito, a dengue, a chikungunya e a zika são doenças que apresentam alguns sintomas semelhantes, o que pode dificultar o diagnóstico. Entretanto, pequenas diferenças existem e podem ser usadas como critério para a diferenciação.

A dengue é, sem dúvidas, a doença mais grave quando comparada à chikungunya e à zika. Ela causa febre, dores no corpo, dores de cabeça e nos olhos, falta de ar, manchas na pele e indisposição. Em casos mais graves, a dengue pode provocar hemorragias, que, por sua vez, podem ocasionar óbito.

A chikungunya também causa febre e dores no corpo, mas as dores concentram-se principalmente nas articulações. Na dengue, as dores são predominantemente musculares. Alguns sintomas da chikungunya duram em torno de duas semanas; todavia, as dores articulares podem permanecer por vários meses. Casos de morte são muito raros, mas a doença, em virtude da persistência da dor, afeta bastante a qualidade de vida do paciente.

Por fim, temos a febre zika, que é a doença que causa os sintomas mais leves. Pacientes com essa enfermidade apresentam febre mais baixa que a da dengue e chikungunya, olhos avermelhados e coceira característica. Em virtude desses sintomas, muitas vezes a doença é confundida com alergia. Normalmente a zika não causa morte, e os sintomas não duram mais que sete dias. Vale frisar, no entanto, que a febre zika relaciona-se com uma síndrome neurológica que causa paralisia, a Síndrome de Guillain-Barré, e também com casos de microcefalia.

O tratamento da dengue, chikungunya e zika é praticamente o mesmo, uma vez que não existem medicamentos específicos para nenhuma dessas enfermidades. Recomenda-se que o paciente, nos três casos, permaneça em repouso e beba bastante líquido. Alguns medicamentos são indicados para dor, mas não se deve fazer uso de remédios que contenham ácido acetilsalicílico, pois eles podem desencadear hemorragias.

Não existem vacinas contra as doenças citadas no texto. Assim sendo, a melhor forma de prevenir-se é pela destruição dos locais propícios à multiplicação do mosquito Aedes, garantindo sempre que não haja acúmulo de água parada.


Comunicação Prefeitura

Texto: Tiago Lotto e Vanessa Sardinha dos Santos (mundoeducacao.bol.uol.com.br)

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