A Prefeitura de Birigui, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, participará da Semana Estadual de Prevenção a Leishmaniose Visceral no período de 7 a 11 de agosto. A mobilização tem como objetivo intensificar as ações de manejo ambiental e difundir amplamente na sociedade o conhecimento sobre a doença, seus aspectos, causas e consequências.
Durante a semana, a equipe do IEC (Informação, Educação e Comunicação) do CCVZ (Centro de Controle de Vetores e Zoonoses), com o apoio das vigilâncias Sanitária e Epidemiológica, realizará diversas atividades educativas em escolas municipais, entidades assistencial e filantrópica, serviços de saúde e em bairros do município.
Haverá palestras sobre leishmaniose e posse responsável de animais na Polícia Mirim, Centro Paula Souza, escolas municipais e no Cras (Centro de Referência de Assistência Social) do bairro Portal da Pérola 2; exposição na Santa Casa e Unimed; visitas casa a casa com entrega de panfletos educativos e panfletagem no centro da cidade com a participação da Associação Anjo Animal.
PREVENÇÃO
O transmissor da leishmaniose, o Lutzomia longipalpis, também conhecido como mosquito-palha, desenvolve em locais com acúmulo de matéria orgânica, como folhas, flores, frutas e até mesmo em restos de comida e fezes dos animais. A população precisa ter consciência dos riscos que a doença apresenta e eliminar o vetor, mantendo os quintais constantemente limpos.
A leishmaniose visceral é uma doença grave e ações de prevenção ao mosquito são realizadas durante todo o ano pela Secretaria da Saúde, como diagnóstico precoce e o tratamento dos casos humanos, monitoramento e a eutanásia de cães infectados pelo parasita e controle do vetor por meio do saneamento, cuidados e manejo ambiental em áreas públicas e residenciais.
A população deve ficar alerta ao aparecimento de sintomas da doença tanto nos animais quanto no homem. No cão os sintomas são: crescimento das unhas, queda do pelo, feridas na pele, secreção ocular, emagrecimento e perda do apetite. Em humano ocorre febre, emagrecimento, tosse seca, anemia, aumento do fígado e do baço, úlceras na pele e nas mucosas das vias aéreas.
Comunicação Prefeitura
Texto: Rafael Lopes
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