O CCVZ (Centro de Controle de Vetores e Zoonoses) de Birigui realizou 144 testes rápidos em cães durante a Semana Estadual de Prevenção a Leishmaniose Visceral, promovida no período de 7 a 12 de agosto. A coleta foi feita casa a casa, em diferentes bairros da cidade. Os testes foram enviados para análise no Instituto Adolfo Lutz, em Araçatuba.
Durante a semana, a equipe do IEC (Informação, Educação e Comunicação) do CCVZ também ministrou palestras educativas sobre posse responsável de animais e leishmaniose visceral na Polícia Mirim, escola municipal Profª Terezinha Bombonatti, Cras (Centro de Referência de Assistência Social) do bairro Portal da Pérola 2 e no Centro Paula Souza.
A semana estadual de prevenção foi encerrada no sábado com entrega de planfletos e orientações sobre a leishmaniose visceral na praça James Mellor, na região central da cidade. “A mobilização teve como objetivos intensificar as ações de manejo ambiental e promover a conscientização sobre a doença”, disse o chefe de seção do CCVZ, Ricardo Cabral.
PREVENÇÃO
O transmissor da leishmaniose, o Lutzomia longipalpis, também conhecido como mosquito-palha, desenvolve em locais com acúmulo de matéria orgânica, como folhas, flores, frutas e até mesmo em restos de comida e fezes dos animais. A população precisa ter consciência dos riscos que a doença apresenta e eliminar o vetor, mantendo os quintais constantemente limpos.
A leishmaniose visceral é uma doença grave e ações de prevenção ao mosquito são realizadas durante todo o ano pela Secretaria de Saúde, como testes rápidos em cães, tratamento da doença em humanos, monitoramento e a eutanásia de cães infectados pelo parasita e controle do vetor por meio do saneamento, cuidados e manejo ambiental em áreas públicas e residenciais.
A população deve ficar atenta ao aparecimento de sintomas da doença tanto nos animais quanto no homem. No cão os sintomas são: crescimento das unhas, queda do pelo, feridas na pele, secreção ocular, emagrecimento e perda do apetite. Em humanos ocorre febre, emagrecimento, tosse seca, anemia, aumento do fígado e do baço, úlceras na pele e nas mucosas das vias aéreas.
Comunicação Prefeitura
Texto: Rafael Lopes
Fotos: Divulgação/CCVZ
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