O Centro de Controle de Vetores e Zoonoses (CCVZ) de Birigui informa aos moradores que o aumento de pernilongos na cidade não são mosquitos transmissores da dengue, zika e chikungunya.
Segundo os profissionais do CCVZ, os mosquitos que estão incomodando nos últimos dias são o Culex (pernilongo comum, que não transmitem doenças) e não o Aedes Aegypt, que transmite a dengue, zika e chikungunya.
Muitos moradores estão solicitando a aplicação de inseticida, o que não é possível nem recomendável. “Essa aplicação provoca um desequilíbrio no meio ambiente, além de poluir o meio ambiente. O Governo Estadual, por meio da SUCEN, só oferece o inseticida em casos de epidemia de dengue, quando temos muitos casos confirmados”, explicou o Diretor da Vigilância Sanitária, Ricardo Oliveira.
O Comitê Permanente de Mobilização, Prevenção e Combate à Dengue, Zika e Chikungunya, instituído em maio deste ano por decreto de autoria do prefeito Cristiano Salmeirão, está atento e atuando com relação ao combate ao mosquito Aedes.
“Repelentes, inseticidas de mercado, telas de proteção em janelas, mosquiteiros são as indicações para combater esse pernilongo comum. É chato, porém não devemos temer a transmissão de doenças”, completou Ricardo Oliveira.
De acordo com profissionais do setor, o Culex é ‘mais chato’ que o Aedes para procriar. Diferente do Aedes, o Culex procria em água suja (e também em água limpa). Após o período das chuvas, muitos recipientes ou locais com água parada contribuíram para o aumento do pernilongo Culex.
DENGUE CONTROLADA
O CCVZ também informou que os casos de dengue estão controlados em Birigui. Dados da Vigilância Epidemiológica apontam que nos primeiros 9 meses de 2016 Birigui registrou 4.728 casos de dengue e duas mortes. Nos 9 primeiros meses de 2017 foram registrados 44 casos e nenhuma morte por dengue na cidade.
A diminuição representa 99,08% de números de casos de dengue em Birigui.
ATENÇÃO – Apesar da dengue estar controlada, o CCVZ pede que a população não deixe de ficar atenda com relação ao combate ao mosquito Aedes. “Não é porque temos número baixo que não temos que ter atenção aos criadouros do mosquito transmissor. Todo cuidado é pouco e temos que manter, diariamente, nosso quintal, praças e espaços públicos sempre limpos”, pediu o prefeito Cristiano Salmeirão.
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Tiago Lotto
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