A Secretaria Municipal de Saúde de Birigui, através das equipes de Atenção Básica (Núcleo de Apoio à Saúde da Família, Estratégia Saúde da Família e Unidades Básicas de Saúde) realizou ações no decorrer do mês de setembro em alusão ao Setembro Amarelo, mês de conscientização sobre a importância da prevenção do suicídio.

As atividades foram baseadas em capacitações das equipes de Atenção Básica e orientações à população, sendo realizadas nos seguintes locais:

-Igreja São Francisco e Igreja São José do Operário, pertencentes à área de abrangência da UBS 1;

-Igreja São Francisco de Assis e CRAS III Daria Brambilla do Nascimento, pertencentes à área de abrangência da UBS 2;

-Praça Vale do Sol, Igreja Vitória de Cristo e UBS, pertencentes à área de abrangência da UBS 3;

-Recepção da UBS 4;

-Praça da Igreja Nossa Senhora de Fátima e Igreja Santo Antônio, pertencentes à área de abrangência da UBS 5;

-Igreja Santa Terezinha, recepção da UBS,  Igreja São Pedro e Igreja do Silvares, pertencentes à área de abrangência da UBS 6;

-Grupos de Hiperdia e gestantes, na UBS 7;

-Salão da Igreja Menino Jesus de Praga, na área de abrangência da UBS 8;

-ETEC Doutor Renato Cordeiro, Igreja Santa Edwiges e Escola Estadual Professora Olívia Angela Furlani, pertencentes à área de abrangência da UBS 9;

-UBS 10.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, em Birigui a campanha teve a participação total de 612 pessoas.

Conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS), a campanha do Setembro Amarelo visa reunir esforços entre as áreas de vigilância e assistência em saúde com programas de prevenção e cuidado da saúde mental para diminuir a mortalidade por suicídio. Inclusive o Ministério da Saúde divulgou no último dia 21 de setembro de 2018, o primeiro Boletim Epidemiológico de Tentativas e Óbitos por Suicídio no Brasil.

Um dos alertas é a alta taxa de suicídio entre idosos com mais de 70 anos. Nessa faixa etária, foram registradas média de 8,9 mortes por 100 mil nos últimos seis anos. A média nacional é 5,5 por 100 mil.

Também chamam atenção o alto índice entre jovens, principalmente homens, e indígenas. Este diagnóstico inédito vai orientar a expansão e qualificação da assistência em saúde mental no país.

Entre os fatores de risco para o suicídio estão transtornos mentais, como depressão, alcoolismo, esquizofrenia; questões sociodemográficas, como isolamento social; psicológicos, como perdas recentes; e condições clínicas incapacitantes, como lesões desfigurantes, dor crônica, neoplasias malignas. No entanto, tais aspectos não podem ser considerados de forma isolada e cada caso deve ser tratado no Sistema Único de Saúde conforme um projeto terapêutico individual.

Diante desta realidade, as equipes de Atenção Básica do município estão estruturando suas ações na disseminação de conhecimento e capacitação de suas equipes para identificar grupos vulneráveis ao comportamento suicida, objetivando prestar atendimento adequado, fornecer suporte emocional, além de prestar à comunidade educação em saúde mental, dependência química e prevenção ao suicídio.

SECRETARIA DE SAÚDE DE BIRIGUI

Andrea Maria Castilho