A Prefeitura de Birigui realizou nos dias 17 e 18 um mapeamento da situação dos fios soltos na rede de energia elétrica e cabos caídos pelas ruas da cidade. A CPFL Paulista, responsável pela rede elétrica, está sendo notificada para a remoção imediata dos fios excedentes das empresas de telefonia e internet.
Em dois dias de vistorias em 34 bairros, a Polícia Municipal e a Diretoria de Iluminação Pública identificaram mais de 180 pontos com fiação solta ou emaranhada nos postes, em descumprimento à lei municipal 6.910/2020. A equipe fez o registro fotográfico de todas as inconformidades.
O mapeamento foi determinado pelo prefeito Leandro Maffeis para cobrar uma resolução a esse problema recorrente, que tem gerado muitas queixas por parte da população. Além de melhorar o aspecto visual da cidade, o objetivo da medida é a prevenção de acidentes.
“O descuido com a fiação expõe os biriguienses a riscos de acidentes desnecessários, consolidando-se em ameaça aos motoristas, principalmente aos motociclistas e ciclistas”, disse André, comandante da Polícia Municipal, ao lembrar que alguns acidentes com motociclistas já foram registrados por causa dos fios soltos.
LEI MUNICIPAL
Em 2020, foi sancionada a lei que dispõe sobre a obrigatoriedade do alinhamento e a retirada dos fios excedentes ou em desuso dos postes e vias públicas. A legislação estabelece que cabe a concessionária de energia elétrica e as demais empresas (telefonia e internet) a solucionarem os problemas.
Após serem notificadas, as empresas têm o prazo de 10 dias úteis para regularizar a situação. Em caso de descumprimento, a multa prevista é de R$ 1 mil por ocorrência. A lei também determina que as empresas devem se restringir à ocupação do espaço público seguindo as normas técnicas.
No final de abril, o prefeito convocou uma reunião com representantes da CPFL Paulistas e empresas de internet para encontrar solução quanto ao excesso de fios e cabos soltos nos postes. “Os fios soltos deixam nossa cidade feia e colocam em risco a integridade física da população”, disse Maffeis na época.
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